L'univers d'Eliane : POR MORRER UMA ANDORINHAMercredi 18 mai 2016 @ 17:03:01
Por morrer uma andorinha
Se deixaste de ser minha Não deixei de ser quem era Por morrer uma andorinha Não acaba a primavera
Coma vês não estou mudado E nem sequer descontente Conservo o mesmo presente E guardo o mesmo passado
Eu já estava habituado A que não fosses sincera Por isso eu não fico à espera De uma emoção que eu não tinha Se deixaste de ser minha Não deixei de ser quem era
Vivo a vida como dantes Não tenho menos nem mais E os dias passam iguais Aos dias que vão distantes
Horas, minutos, instantes Seguem a ordem austera Ninguem se agarre à quimera Do que o destino encaminha Pois por morrer uma andorinha Não acaba a primavera
Carlos do Carmo |
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